abril 07, 2008

Está estragado, e agora?

Quanto custa remar?
Quanto se paga para remar?
Na realidade remar custa um pouco mas este custar tem a ver com o preço que os atletas pagam para remar, no caso do meu clube é quase de graça, uns meros 10 euros que muito custam a pagar mensalmente para desfrutar do clube e dos seus barcos.
Não é menos verdade que, ao que o remo custa (fisicamente) nos deviam pagar para remar, em especial no ergómetro, apoio esta ideia!
O que quero dizer é que,o que o clube recebe não paga as despesas mensais, nem pouco mais ou menos.
Agora vem um aspecto muito importante que é a forma com que se trata os barcos, o cuidado que se tem com eles, a manutenção.
Isto vem um pouco na linha dos acontecimentos deste fim-de-semana com o acidente com o Shell 8+ do CDUP, nós próprios tivemos um acidente, encalhamos no “meio” do rio com um Shell 2 – danificando o casco.
Não consigo perceber como é que atletas experientes que conhecem bem o rio e aquela parte em particular ainda têm destes acidentes e muito mais me custa a perceber como é que se exige barcos, remos, equipamentos se o pouco e mal que se paga por mês não cobre a reparação dos mesmos se esta fosse bem feita.
Claro que são reparações feitas para remediar e que mais tarde saem mais caras ainda.
Claro que o dinheiro não dá para tudo.
Não é uma crítica a quem teve o acidente, eu próprio já tive acidentes mas uma chamada de atenção para o facto de ser necessário tratar melhor o material, lavando-o, afinando-o, cuidando da sua boa conservação e em ultima analise não bater, nem nos barcos que circulam nem em troncos que estejam já identificados.
É urgente mudar a atitude.
E se pagássemos do nosso bolso estas avarias e acidentes?
Vale a pena pensar nisto.

1 comentário:

....Ricardo Pinto disse...

O amor que se tem à modalidade e o prazer que se tem em remar, reflecte-se no cuidado e estima, e porque não dizê-lo, no carinho que se tem pelo material.
No meu tempo, dáa-see até parece que sou velho, era não só uma guerra pelo material, como pelas próprias instalações (o trabalho pedagógico que um gajo tinha com algumas pessoas para lhes fazer crer que os balneários não eram a Fertor).
Se calhar era necessário uma máquina do tempo para alguns individuos verem as condições que existiam há não muito tempo atrás.
O desgosto que tivemos quando literalmente descascamos o "Centenário" em Valbom, mas pior ainda foi ter que limpar as teias de aranha, nas aranhas, ao "Cidade do Porto" - Pesava que nem chumbo!!...
Só valorizamos as coisas quando as perdemos!!....
Valorizem o que têem, pode ser pouco, mas sempre é melhor que nada.
Abraços

U23  2x  Paulo Fidalgo João Dias